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CALVINISMO
De autoria do famoso estadista holandês Abraham Kuyper, este livro apresenta a coerência da visão calvinista da vida, firmada nas escrituras. Leia a resenha escrita pelo Rev. Itamar Alves de Araújo.

SOLA SCRIPTURA
Prefácio escrito para o livro do Rev. Paulo Anglada, ministro presbiteriano em Belém, PA. O livro traz o brado de SOLA SCRIPTURA com veemência e clareza como antídoto ao veneno contemporâneo do subjetivismo e existencialismo do homem sem Deus, que teima em se infiltrar na igreja cristã.

EU PREGAR?
Prefácio escrito para livro do Presb. Samuel Junqueira, da Igreja Presb. de Santo Amaro, em S. Paulo. Um livro destinado a pregadores leigos, com ensinamentos e sermões ilustrativos.

LEI E GRAÇA
Prefácio escrito para o livro do Rev. Dr. Mauro Meister, professor do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, da Universidade Mackenzie, um livro que explica como compreender esses grandes temas doutrinários, na Palavra de Deus.

A VIDA DEPOIS DA REENGENHARIA
Prefácio escrito para o livro "Empregue o Seu Talento" (S. Paulo: Cultura Editores Associados, 1999), de Gutemberg Macedo, presidente da Gutemberg Consultores, em S. Paulo. Um livro secular que examina as últimas tendências nas áreas de emprego e conexões empresariais de executivos.

AS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DO CALVINISMO
Prefácio para o livro de A. N. Martin, publicado pela Editora Os Puritanos.

O EVANGELHO DE HOJE: AUTÊNTICO OU SINTÉTICO?
Apresentação à edição brasileira do livro de Walter Chantry (S. Paulo: Ed. Fiel, 1980), tradução de Today's Gospel - Authentic or Synthetic, originalmente publicado Banner of Truth.

 

 
Louvor e Música

Ler Salmo 103.19-22

Introdução:
· Nesta ocasião estamos relembrando 39 de bênçãos concedidas a esta igreja, anos em que Deus possibilitou a existência do seu coral.

· É um momento apropriado a que expressemos a nossa gratidão pela música e pelo estudo da Palavra.

· Achei por bem irmos às Escrituras e verificarmos o que ela tem a nos dizer sobre Louvor e Música.

· O que podemos aprender, nesta noite. O que podemos aplicar dos ensinamentos que a Palavra nos trás sobre esta questão?

· Dentre muitas outras coisas que a Bíblia tem registrado sobre Louvor e Música, gostaria de destacar cinco pontos, para nossa meditação:

I. Música está na constituição do Homem. Gn 4.20-22.
A. Temos aqui uma primeira referência a música logo após o relato da criação. Aparentemente é o registro apenas de um árvore genealógica, sem maiores inferências.

B. Alguém pode também estranhar – “mas esse trecho nos fala da genealogia de Caim. O que podemos aprender com essa linhagem?”

C. Creio que as qualificações das pessoas cujos nomes estão nesses versículos, não foram colocados meramente por “acidente”, mas Deus nos fala algo importante – temos os precursores de três grupos de pessoas:

i. Os agricultores e criadores – os que trabalham e dependem do campo e nele empregam seus talentos e habilidades.

ii. Os artesões e os que trabalham em transformação de metais e outros materiais – poderíamos até classificá-los como trabalhadores na indústria.

iii. Mas a terceira categoria, a representada por Jubal – nos apresenta o precursor dos artistas, dos músicos.

D. Será que não vemos aqui, tão próximo da criação, que o homem é algo mais do que um trabalhador e consumidor de alimentos e artefatos? Dá para entender que o homem também exerce suas atividades em outra área além da física e material?

E. Não somente deste texto, mas de várias outras diretrizes da Palavra, vemos que as artes e, mais especificamente, a música são áreas legítimas e comandadas por Deus, para que as adentremos para sua glória – em cumprimento ao mandato cultural de Gn. 1.28.

F. Música – algo essencial às necessidades do homem total. O fato de que esta linhagem (de Caim) está fora da linhagem do Povo de Deus (representada por Sete) mostra a Graça Comum de Deus, possibilitando desenvolvimento em todas as áreas, também aos descrentes.

G. Deus providenciou em seu amor a habilidade dele exercer seus dons, de criar, de cantar.

II. O Louvor é uma ordem de Deus à sua Criação
A. Salmo 98.8 – rios, montes.

B. Salmo 96.11, 12 – céus, terra, mar; campos, árvore, bosque.

C. Salmo 103.22 – todas as suas obras.

D. Temos, na Palavra, várias expressões metafóricas que expressam o que Deus ordena e deseja.
E. Se Deus assim ordena e se dirige à criação inanimada, quanto mais a nós, criaturas inteligentes que ele colocou nesta criação?

III. O Louvor pela Música é uma ordem de Deus ao Homem.
A. Salmo 30.4 – característica dos redimidos.

B. Salmo 33.1-3 – musicalidade instrumental. Arte: qualidade, precisão, ensaio, beleza (estética) auditiva. Júbilo: envolvimento, entusiasmo, intensidade, alegria – o contrário de tristeza e apatia, de “fazer só por dever”!

C. Salmo 66.1-2 – o chamado e a ordem é emitido a toda a terra.

D. Jeremias 20.13 – os livramentos do Senhor são ocasiões de cânticos.

E. O ponto focal desta adoração é Deus.

F. Moisés estava tão envolvido em adoração que ele disse (Ex 15.2): “o Senhor é a minha força e o meu cântico...”.

IV. Música não é apenas para Deus, mas de Deus.
A. Um dom, uma dádiva – Salmo 40.3 – fonte de testemunho.

B. João Calvino: “Todas as artes procedem de Deus e devem ser consideradas como invenções divinas. Entre outras coisas apropriadas à recreação e deleite do homem, a música é a principal, ou, pelo menos, uma destas. Devemos considerá-la como um dom de Deus destinado a este propósito”.

C. Martinho Lutero: “A música deve ser considerada (em beleza) apenas abaixo da Palavra de Deus, porque por ela todas as emoções são influenciadas... Quando a música natural é aguçada e polida pela arte, então as pessoas podem sentir, maravilhadas, a grande e perfeita sabedoria de Deus, neste estupendo trabalho da música... Aquele que não vê nisso um expressivo milagre de Deus, verdadeiramente tem a mente fechada e não é digno de ser considerado um homem...”

V. Na adoração a Deus, a música deve servir como veículo de comunicação.
A. A beleza estética não se sobrepõe à necessidade de transmitir uma mensagem.

B. Nós, cristãos, somos essencialmente transmissores da mensagem de salvação e livramento, da parte de Deus, e de suas obras, ao mundo.

C. No culto a Deus pela música, as palavras, a letra, a mensagem – são de importância cabal.

D. Tiago 5.13 – manifestação e comunicação de alegria.

E. Efésios 5.19 – “falando entre vós” – não devemos estranhar que esta admoestação esteja no meio do mandamento para entoarmos músicas, se elas realmente transmitem mensagens.

F. Colossenses 3.16 – a passagem paralela. A admoestação a louvar pela música está logo após “instruí-vos e aconselhai-vos”. Como? Pela mensagem da música.

Conclusão
· Vemos que as Escrituras estão cheias de ensinamentos que colocam a música e o louvor dentro de uma perspectiva correta.

· A ênfase é sempre na glorificação a Deus.

· Acolhermos essa expressão da criatividade humana no louvor e adoração a Deus, é uma atitude apropriada e que agrada a Ele. Ele assim nos comanda.

· Dar graças a Deus, pelos 39 anos do coral, pelos talentos e vidas que têm se esmerado no serviço a Deus, pela música, eleva nossos pensamentos a ele e faz com que nos esforcemos, cada vez mais para trilhar nossos passos da maneira como ele deseja.

· Que ele, em sua infinita bondade e misericórdia, possibilite muitos anos à frente de louvor incessante à sua pessoa e aos seus feitos.

 
 


Examinando e Expondo a Palavra de Deus aos Nossos Dias:

Isaías 1:18-20 "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse."

Atos 17:2-3 "Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio."

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